esqueci-me de um rosto.
das feições de um rosto.
de um rosto,
já não me lembro.
os olhos do rosto,
todavia,
fitam-me os meus,
ainda hoje,
com doçura.
H. L. C.
da série 'meus poemas quase póstumos'
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
"quando a bruma se desfizer"
quem dera o sorriso
a noite
o ar
o sempre
quem dera a desconhecida manhã
a chuva
a casa
quem dera o sol
a linha do trem
quem dera o tango
ou uma bailarina poetisa
quem dera uma ilha
e lá apenas uma pequena canoa
e também um simulacro de roupa
para as omoplatas abrigar da tempestade
quem dera a prata
para dias de poucas falas
e o ouro
para quando o silêncio é poesia
quem dera nunca morresse
o brilho dos olhos
h. l. c.
da série 'coisas que falam de outras coisas'
a noite
o ar
o sempre
quem dera a desconhecida manhã
a chuva
a casa
quem dera o sol
a linha do trem
quem dera o tango
ou uma bailarina poetisa
quem dera uma ilha
e lá apenas uma pequena canoa
e também um simulacro de roupa
para as omoplatas abrigar da tempestade
quem dera a prata
para dias de poucas falas
e o ouro
para quando o silêncio é poesia
quem dera nunca morresse
o brilho dos olhos
h. l. c.
da série 'coisas que falam de outras coisas'
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