Quando não há mais o que dizer...
surge o movimento do olhar,
a pintura discreta das mãos unidas;
os poros guiando os passos à vida;
as calçadas unindo-se às avenidas;
os lençóis em alternância improvisada
e os dias dizem "olá!", talvez mais ternos,
rendidos ao milagre dos lábios
de timbres amáveis.
H. L. C.
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