diante dos teus olhos grandes e verdes...
da alegria do teu rosto...
dos teus cabelos leves e perfumados...
Deus!, diante dos teus poros...
eu, que nunca medo tive de nomear as coisas...
que sempre fui senhor de imensas vigas de palavras saltitantes...
e rios profundos de tintas e pincéis bravios...
morro de medo de pronunciar para mim mesmo a palavra
aquela palavra tola e imperdoável,
que me ocorre diante destes teus poros...
H.L.C.
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