mão na mão
nasce uma
canção
sob um velho
alpendre
e de alpendre
em alpendre
ressurge uma
paixão
cor de vida
colorida
fim de tarde
cheiro de
fazenda
dois olhos
fazendo amor
um coração
buscando um coração
a relva já um edredom
quando o antes
surge novo
um novo bom
da flor que
beija o seu beija-flor
calma e aflita
por abraçar
e não mais
soltar
o tempo que
voltou
embalado numa
canção de alpendre
e um amor ao
pé de si
quase já vinho
jorrando pelas estrelas
são dois numa
rima entrelaçada
um amor ao pé
de si
quando eles já
não forem mais eles
ainda assim
nas estrelas
haverá essa canção sob um velho alpendre
H. L. C.
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