e sem vestido preto
e sem vergonha
e sem nada mais,
além de teus cabelos pretos,
que já enlaço entre minhas mãos
e perdemos a taça
e derramas a fome de teus olh0s pretos,
sob os meus
e teu nariz que pede
e teus poros abertos, cuja primeira gota
desliza da intensidade da nossa colisão
juntando-se a mil outras, que derretem
o teu ventre em instinto, em desejo,
em urros (!) que soltas pelos dentes, pela pele molhada, sedenta, grudenta e doce, doce a bradar [desesperadamente] que ama
uma chuvinha passageira...
Hedre L. Couto.
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