Copacabana nesta noite são dois olhos negros diante de mim.
São os dois lábios finos de que tanto gosto.
São cabelos, agora curtos e castanhos.
É uma nuca nua.
É uma pele branca, beijada pelo escuro de um vestido ousado.
Mão suave que toca o meu rosto com unhas pintadas de café.
Copacabana, nesta amável noite de julho, é uma desconhecida de há muito tempo que,
de braços cruzados,
me ganha e me apavora,
misteriosamente.
São os dois lábios finos de que tanto gosto.
São cabelos, agora curtos e castanhos.
É uma nuca nua.
É uma pele branca, beijada pelo escuro de um vestido ousado.
Mão suave que toca o meu rosto com unhas pintadas de café.
Copacabana, nesta amável noite de julho, é uma desconhecida de há muito tempo que,
de braços cruzados,
me ganha e me apavora,
misteriosamente.
H. L. Couto
Nenhum comentário:
Postar um comentário